Segurança digital: veja dicas de como manter as crianças livres dos perigos da internet

Estamos num mundo altamente conectado à internet, numa sociedade em que o “estar nas redes” é considerado quase como um requisito para interagir socialmente. Entretanto, é necessário tomar muito cuidado e desenvolver os limites a partir dos quais serão regulados o teor e a profundidade das informações a serem compartilhadas nas redes.

Essa tomada de consciência, associada à regulação dos hábitos de conectividade, se faz necessária para todas as pessoas, especialmente para as crianças. Por isso, a equipe Maple Bear, preocupada com a segurança digital da sua família, separou algumas dicas de procedimentos simples que podem ajudar você a dar mais qualidade e segurança ao relacionamento dos pequenos com a internet. Confira!

 

1. A proteção começa com uma boa conversa

Para proteger as crianças dos perigos da internet, o caminho da proibição do acesso não é o mais recomendado – afinal, aguçadas pela curiosidade do que não é permitido, elas poderão até desenvolver mecanismos para acessar conteúdos de modo escondido ou mesmo fora de casa. O ideal é conversar, de modo leve e sem ameaças, informando sobre a navegação segura, reforçando que algumas informações não devem e outras não precisam ser compartilhadas, e lembrando que, infelizmente, o universo digital – assim como a vida cotidiana – está permeado por pessoas mal-intencionadas que podem usar as informações de modo criminoso.

 

2. Explique o valor da privacidade

Quando pensamos em segurança na internet, vale lembrar que quanto mais exposta for a sua privacidade, melhor para anunciantes e desenvolvedores – mais dados sobre você eles vão obter. Por isso, é necessário orientar as crianças para não caiam em armadilhas que roubam dados ou ainda que não sejam ingênuas e compartilhem desnecessariamente informações preciosas.

É importante orientar os pequenos para que não abram mensagens de desconhecidos e não cliquem em links de promoções ou de acesso a brindes sem chamar um adulto antes para checar – pode ser um vírus ou um golpe online. Além disso, vale a pena falar que não é necessário informar dados como endereço, número de telefone e data de nascimento. Sempre peça para a criança chamar o adulto quando tiver que inserir alguma informação online,

O cuidado também deve ser redobrado em aplicativos de trocas de mensagens, como o WhatsApp. É necessário saber quem é a pessoa no outro lado da conversa para que se possa enviar fotos ou vídeos pessoais.

 

3. Pondere a necessidade de acesso em cada idade e realidade

Durante a infância, não faz sentido que uma criança tenha um dispositivo digital com acesso à internet nas mãos o tempo todo, sem supervisão. Por isso, além da conversa, é necessário que os responsáveis ponderem em quais situações e com qual idade a criança terá nas mãos a possibilidade de usar a conexão online.

Até os 12 anos de idade, no mínimo, os especialistas recomendam que dispositivos tecnológicos só sejam usados sob autorização dos responsáveis. Momentos que são considerados de significado especial para a família, como as refeições, por exemplo, não devem ser acompanhados por dispositivos ligados.

Outra dica é colocar um limite diário de uso – no máximo duas horas por dia. Assim a família aponta para a criança que a vida é muito mais do que a tela do computador ou do celular, estimulando a realização de outras atividades, especialmente ao ar livre.

 

4.Monitore o acesso dos pequenos

Não se esqueça que a responsabilidade civil das crianças é dos pais ou responsáveis. Por isso, o comportamento dos pequenos nas redes precisa ser acompanhado de perto. Para isso, os especialistas recomendam:

- Instalar o computador de uso das crianças em um local de uso comum na casa, de modo que seja possível observar sempre o que está sendo acessado;

- Criar com os filhos as contas de e-mail ou redes sociais e ter posse de todas as senhas das crianças;

- Verificar com frequência o histórico de navegação nos programas de acesso à internet;

- Instalar aplicativos que bloqueiam o acesso a determinados tipos de conteúdo (como firewall e temporizador de acesso) e ferramentas que direcionam o acesso para conteúdo seguro na internet para criança (como o buscador Zuggi);

- Averiguar periodicamente o que as crianças mais gostam de fazer online.

 

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