Alfabetização emocional: entenda o que é

O universo conceitual relacionado às estratégias educacionais têm se firmado na oferta e no desenvolvimento da formação a partir de uma dimensão vivencial, capaz de fortalecer a capacidade de reagir adequadamente a cada situação. Entende-se, atualmente, que, dentro dos princípios da missão da escola, estão também os de encorajar e acolher as famílias nas descobertas de crianças e adolescentes relacionadas ao campo das emoções.

Para cada indivíduo, compreender as próprias emoções tem um papel decisivo para o bem-estar e para a edificação de relacionamentos mais fortes e no melhor desempenho escolar. Embora esta seja uma jornada pessoal de cada aluno, a escola pode estimular a adaptação às mais diversas experiências. Desse modo, o aperfeiçoamento de uma inteligência emocional impacta frontalmente o desenvolvimento na sua dimensão integral (emocional, intelectual e social).

Esse trabalho pode – e deve – começar já na educação infantil. É o que se convencionou chamar de alfabetização emocional. E, para entender melhor esse conceito e os seus desdobramentos, nós separamos esse material especial. Acompanhe!

 

Como se define a alfabetização emocional?

A alfabetização emocional está definida como o esforço multidisciplinar de apresentar e promover o entendimento sobre as emoções: suas origens, suas razões de existir e os melhores meios de serem expressas. Trata-se, portanto, de um processo que ajuda no autoconhecimento e no exercício da empatia, visto que compromete também a criança a um olhar para os sentimentos do outro.

Assim compreendida, a alfabetização emocional se torna uma aliada de educadores e famílias na lida com atitudes intempestivas e condutas agressivas, além de servir como instrumento de mediação para conflitos de relacionamento desde a primeira infância.

 

Como a escola infantil pode trabalhar esse desenvolvimento?

Seria muito ingênuo pensar que logo nos primeiros anos de vida uma criança será capaz de atingir o auge da sua maturidade emocional. No entanto, ao longo do processo do desenvolvimento cognitivo, é sim possível desenvolver estratégias que criam nos pequenos o discernimento de sensações e reações que são prejudiciais para o futuro.

Crianças imaturas são mais suscetíveis a brigar, se irritar e ter dificuldades de relacionamento, muitas vezes porque não desenvolveram os limites afetivos para si ou para os outros.

Aqui entra em cena o trabalho com as habilidades socioemocionais. A promoção de um ambiente vivencial de aprendizado, que coloca as crianças em contato com problemas e desafios adequados ao seu nível de compreensão intelectual, possibilita a prevenção de fenômenos negativos (como bullying, brigas e tendências de isolamento) e, ao mesmo tempo, desenvolve atributos como resiliência (a capacidade de lidar com desafios e alterar o cenário mental diante de novos contextos) e empatia (a capacidade de colocar-se na posição do outro e compreender seus sentimentos e reações).

Uma escola, portanto, que trabalha com a alfabetização emocional oferece aos seus alunos um conjunto precioso de ferramentas que, desse modo, vão possibilitar que o crescimento e o desenvolvimento deles seja mais completo, melhorando a qualidade dos relacionamentos e promovendo o autoconhecimento.

 

Quer saber mais? Continue acompanhando o nosso blog e saiba mais sobre habilidades socioemocionais.

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